“Argo” prende com misto de drama e ação
Ben Affleck não é dos mais queridos da crítica.
Mas estrelou bons filmes. “A Soma de Todos os Medos” e “Fora de Controle” são
dois deles. Também acertou na direção de “Atração Perigosa”. Este ano,
Hollywood decidiu reconhecer sua carreira de dezenas de filmes com o Oscar de
melhor direção por “Argo”.
1979. O Irã está em ebulição com a queda do xá Reza
Pahlevi e a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Os EUA exilam Pahlevi e os
iranianos, revoltados, tomam a embaixada norte-americana em Teerã e fazem mais
de uma centena de reféns. Um drama que custou a reeleição de Jimmy Carter.
Mas esta é outra história. O filme é sobre seis diplomatas
norte-americanos que conseguem escapar da embaixada e se refugiam na do Canadá.
Tony Mendez (Affleck), um agente da CIA, monta uma operação curiosa para
resgatá-los: a produção de um filme de ficção-científica, tão ficcional como o
gênero: Argo.
Da montagem da operação, que envolve produtores
de Hollywood, ao angustiante resgate, o filme mescla drama e ação na dose
certa. Vai te prender. Veja de graça pelo site Filmes Online Grátis. O link direto.
O texto abaixo é uma dica de meu compadre e irmão de vida Raul Dias Filho, grande repórter da TV Record
Contraponto (Diário do Centro do Mundo via Escrivinhador)
Por que Argo, vencedor do Oscar, é uma fralde histórica
O texto abaixo é uma dica de meu compadre e irmão de vida Raul Dias Filho, grande repórter da TV Record
Contraponto (Diário do Centro do Mundo via Escrivinhador)
Por que Argo, vencedor do Oscar, é uma fralde histórica
De traz pra frente, “Amnésia” é suspense de
verdade
“Amnésia” é
instigante. Merece a classificação de suspense. Primeiro trabalho de expressão
do diretor Christopher Nolan (“A Origem”, “Batman Begins”) traz no elenco Guy
Pearce, Carrie-Anne Moss e Joe Pantoliano.
O filme conta a
história de Leonard (Pearce), que teve a mulher assassinada e parte em busca do
autor do crime. A sacada é contar a história de trás para frente a partir do
que a personagem de Pearce pensa (no DVD ou Blu-Ray, há uma versão do filme na
ordem direta. Vale assistir após a original).
Além disso,
Leonard sofre, como diz o título, de amnésia. Não consegue se lembrar do que
aconteceu há poucos segundos e, por isso, faz anotações e tem tatuagens no
corpo para ajudá-lo a decifrar a rede de mistérios que cerca o filme.
Foi indicado ao
Oscar de melhor montagem e roteiro original em 2002. Recebeu as mesmas indicações
do Globo de Ouro. Perdeu. Uma pena.
Quem quiser, pode assistir de graça pelo site Filmes Online. O link direto.
Woody Allen amoral brilha em “Desconstruindo
Harry”
Você trai , com uma paciente dela, sua companheira, uma psicanalista, que descobre e, irada, te coloca contra a parede. Trava-se então
o seguinte diálogo. Ela:
- Suma daqui!
Ele:
- Não entendo como a mais sofisticada das
mulheres não pode ver a diferença entre uma relação insignificante, ardente,
apaixonada, sexual e um belo casamento, sólido, tranquilo.
São só alguns segundos de “Desconstruindo Harry”,
uma das obras-primas de Woody Allen, protagonista, roteirista e diretor do
filme. Harry (Allen) é um escritor que resolve contar em suas “ficções” a
conturbada vida afetiva. Só muda os nomes. E sobra pra todos, ex-mulheres, amantes, familiares. E
todos, lógico, ficam profundamente irritados.
O filme diverte, faz rir e é uma lição de como
ser completamente amoral. Allen, que representa ele mesmo em muitos de seus
filmes, fez isso com maestria em “Desconstruindo Harry”.
Pelo Netflix. Quem ainda não assina, pode conhecer por um mês de graça. O link direto para o filme.
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