terça-feira, 16 de abril de 2013

Três dicas de filmes para assistir de graça


“Argo” prende com misto de drama e ação

Ben Affleck não é dos mais queridos da crítica. Mas estrelou bons filmes. “A Soma de Todos os Medos” e “Fora de Controle” são dois deles. Também acertou na direção de “Atração Perigosa”. Este ano, Hollywood decidiu reconhecer sua carreira de dezenas de filmes com o Oscar de melhor direção por “Argo”.

1979. O Irã está em ebulição com a queda do xá Reza Pahlevi e a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Os EUA exilam Pahlevi e os iranianos, revoltados, tomam a embaixada norte-americana em Teerã e fazem mais de uma centena de reféns. Um drama que custou a reeleição de Jimmy Carter.

Mas esta é outra história. O filme é sobre seis diplomatas norte-americanos que conseguem escapar da embaixada e se refugiam na do Canadá. Tony Mendez (Affleck), um agente da CIA, monta uma operação curiosa para resgatá-los: a produção de um filme de ficção-científica, tão ficcional como o gênero: Argo.

Da montagem da operação, que envolve produtores de Hollywood, ao angustiante resgate, o filme mescla drama e ação na dose certa. Vai te prender. Veja de graça pelo site Filmes Online GrátisO link direto.

O texto abaixo é uma dica de meu compadre e irmão de vida Raul Dias Filho, grande repórter da TV Record

Contraponto (Diário do Centro do Mundo via Escrivinhador)
Por que Argo, vencedor do Oscar, é uma fralde histórica



De traz pra frente, “Amnésia” é suspense de verdade

“Amnésia” é instigante. Merece a classificação de suspense. Primeiro trabalho de expressão do diretor Christopher Nolan (“A Origem”, “Batman Begins”) traz no elenco Guy Pearce, Carrie-Anne Moss e Joe Pantoliano.

O filme conta a história de Leonard (Pearce), que teve a mulher assassinada e parte em busca do autor do crime. A sacada é contar a história de trás para frente a partir do que a personagem de Pearce pensa (no DVD ou Blu-Ray, há uma versão do filme na ordem direta. Vale assistir após a original).

Além disso, Leonard sofre, como diz o título, de amnésia. Não consegue se lembrar do que aconteceu há poucos segundos e, por isso, faz anotações e tem tatuagens no corpo para ajudá-lo a decifrar a rede de mistérios que cerca o filme.

Foi indicado ao Oscar de melhor montagem e roteiro original em 2002. Recebeu as mesmas indicações do Globo de Ouro. Perdeu. Uma pena.

Quem quiser, pode assistir de graça pelo site Filmes OnlineO link direto.



Woody Allen amoral brilha em “Desconstruindo Harry”

Você trai , com uma paciente dela, sua companheira, uma psicanalista, que descobre e, irada, te coloca contra a parede. Trava-se então o seguinte diálogo. Ela:
- Suma daqui!
Ele:
- Não entendo como a mais sofisticada das mulheres não pode ver a diferença entre uma relação insignificante, ardente, apaixonada, sexual e um belo casamento, sólido, tranquilo.

São só alguns segundos de “Desconstruindo Harry”, uma das obras-primas de Woody Allen, protagonista, roteirista e diretor do filme. Harry (Allen) é um escritor que resolve contar em suas “ficções” a conturbada vida afetiva. Só muda os nomes. E sobra pra todos, ex-mulheres, amantes, familiares. E todos, lógico, ficam profundamente irritados.

O filme diverte, faz rir e é uma lição de como ser completamente amoral. Allen, que representa ele mesmo em muitos de seus filmes, fez isso com maestria em “Desconstruindo Harry”.

Pelo Netflix. Quem ainda não assina, pode conhecer por um mês de graça. O link direto para o filme.

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