quarta-feira, 1 de maio de 2013

Senna para ver ou rever



19 anos sem o brasileiro
Nas pistas e fora delas, documentário faz justiça a um grande piloto

Há 19 anos, neste 1º de maio, Senna morria na curva Tamburello, em Ímola. Do diretor britânico Asif Kapadia (que prepara um sobre Amy Winehouse), o documentário foca a carreira do piloto na F1 entre 1984 e 1994, com destaque para a rivalidade com o francês Alain Prost e suas rusgas com o então presidente da FIA, o também francês Jean-Marie Balestre. A produção traz várias cenas inéditas dos bastidores da categoria, como reuniões entre os pilotos e dirigentes.

Com imagens de arquivo da família Senna e vários depoimentos, a documentário tem a participação do jornalista Reginaldo Leme, que cobre a F1 desde a década de 70, e narrações de algumas corridas por Galvão Bueno. Também, da dupla da BBC, o ex-piloto James Hunt (comentários) e Murray Walker (narração).

Para mim, que acompanho a F1 desde os anos 70, apesar de um grande driver, Senna foi muito mais um carismático, nunca “o maior piloto de todos os tempos”, Vi o acidente ao vivo, como também me lembro que 1984 poderia ser o ano de seu eclipse. Shumacher, na Benetton, já havia meio que forçado a aposentadoria de Piquet, que nunca foi bobo, e dava sinais de que iria engolir Senna numa Willians que não entregou o carro que ele queria, promessa que o fez deixar a McLaren pela equipe de Sir Willians. 

Razão da troca? Por uma verdade inconveniente para os “sennistas”. Nunca foi um bom acertador de carros, como Piquet. E a Willians do ano anterior à sua morte foi o melhor bólido da temporada. Mas é inegável que triunfou como piloto. Ainda que às vezes ufanista, o documentário faz justiça a Senna.

No Netflix. Quem não assina, pode experimentar um mês de graça. O link direto para o filme.

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