sexta-feira, 3 de maio de 2013

Bússola. Três artigos para ler e refletir

Roberto e Rupert: qual a diferencia?


Globo e etc x News Corp
Sem o mesmo talento, nossos barões da mídia são piores que Murdoch

POR PAULO NOGUEIRA, VIA DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO

Livros, artigos, documentários acabaram me tornando quase que um especialista em Rupert Murdoch, o australiano que comanda um dos maiores impérios de mídia no mundo.

Vejo, aqui e ali, tentativas de comparar Murdoch a alguns dos barões de imprensa brasileiros. (Eu próprio, certa vez, estabeleci alguma conexão entre Murdoch e Roberto Marinho.)

Mas a verdade é que qualquer comparação com os barões brasileiros é injuriosa para Murdoch, com todos os defeitos que ele possa ter.

Murdoch ergueu seu império de mídia – Fox, Fox News, Times de Londres, Sun, Sky, entre outras marcas – porque é um empreendedor brilhante e também por ter um faro jornalístico raro.

Só isso já o distinguiria dos barões brasileiros, que nunca se notabilizaram nem pela excelência como empreendedores e nem pelo talento jornalístico. Leia mais.


liberté… mas nem tanto
A dinâmica dos negócios na internet e os riscos de o governo atrapalhar

POR SILVIO MEIRA, VIA TERRA MAGAZINE

Imagine que a Oi decidisse vender o iG e o governo brasileiro entrasse no jogo, proibindo a transação. A Oi vendeu o IG ano passado para o grupo português ongoing, que também é dono do jornal Brasil Econômico. O governo brasileiro, que tem 13% da Oi, via BNDES [e bem mais via fundos de pensão], nem se manifestou. O CADE aprovou a transação com restrições mínimas. Outro grupo que estava interessado no iG era o Yahoo e, se a transação tivesse sido feita com eles, é quase certo que o governo também não estaria nem aí.

E nem deveria estar, porque a dinâmica de negócios na web não tem muito a ver com o que o governo deveria estar acompanhando em tanto detalhe e tentando, como quase sempre acontece quando o governo está muito perto, atrapalhar. Leia mais.


Geração do desemprego
Jovens sem trabalho nos emergentes somam 262 milhões, quase um EUA

THE ECONOMIST

"Os jovens não deveriam ser ociosos. É muito ruim para eles", disse Margaret Thatcher em 1984. A Dama de Ferro estava certa. Há poucas coisas piores do que a sociedade deixar seus jovens no limbo. Aqueles que começam suas carreiras no desemprego são mais propensos a ter salários mais baixos.

No entanto, nunca tantos jovens viveram tanto tempo no ócio. Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostram que, nos países desenvolvidos, 26 milhões com idade entre 15 e 24 anos não têm emprego, educação ou treinamento, crescimento de 30% desde 2007. A OIT informa ainda que 75 milhões de jovens em todo o mundo estão procurando emprego. Já levantamento do Banco Mundial é ainda mais caótico. Revela que 262 milhões de jovens dos países emergentes são economicamente inativos. Dependendo de como você mede os dados, o número de jovens sem emprego é quase igual à imensa população dos EUA (311 milhões de pessoas). Leia mais.

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